sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Guilheiro sonha em fazer “melhor competição da vida” em Londres 2012.


Ele é um dos judocas mais respeitados do mundo, vice-campeão mundial em 2010 e terceiro colocado no Mundial de 2011, quando competiu na categoria meio médio. Antes, quando estava entre os leves, Leandro Guilheiro conquistou dois bronzes olímpicos, em Atenas 2004 e Pequim 2008. O judoca, porém, está longe de se sentir satisfeito com os seus feitos e trabalha duro para brilhar ainda mais na Olimpíada de Londres.


Livre das lesões na mão, ombro, costas e quadril que o atormentaram antes dos Jogos chineses, Leandro alcançou uma regularidade impressionante nos últimos anos. Foi o primeiro judoca brasileiro a se assegurar na Olimpíada, o que o faz sonhar com uma performance brilhante na Inglaterra:

- Estou melhor que em qualquer outra fase. Meu histórico de lesões ficou para trás e isso faz com que meu rendimento melhore. Estou fazendo o possível e trabalhando para fazer a melhor competição da minha vida em Londres.

Para alcançar o objetivo, Guilheiro tem procurado “se esconder”, ignorando a disputa de competições importantes de 2012 como o IJF Masters e o Grand Slam de Paris. Ele, aliás, chegou a ir até a capital francesa com o restante da seleção brasileira, mas não pisou no tatame em busca de medalhas e ficou apenas se desenvolvendo:

- Realmente, estou preferindo treinar, pois tem algumas coisas que eu preciso melhorar e é melhor fazer isso no treino. 2011 foi muito pesado em termos de competições, lutamos de janeiro a dezembro… Minha meta inicial é ganhar peso, massa muscular, pois sou leve para categoria: cheguei a ter 77 kg, quando o limite é 81 kg. Agora, já estou com 80 kg e alguma coisa.

Na Olimpíada, o principal rival de Guilheiro deve ser o sul-coreano Kim Jae-Bum, atual campeão mundial e líder do ranking. O brasileiro já esteve diante dele em três oportunidades, mas perdeu todas. Ainda assim, Guilheiro prefere não fazer um trabalho específico pensando no rival asiático:

- Não faço trabalho específico com relação a ninguém, porque ele pode ter me estudado e na hora da luta vir diferente. Se você fizer um estudo muito quadradinho e outro lutador aparecer com uma postura diferente, já te assusta. Perdi as três vezes para o sul-coreano no Golden Score (a “morte súbita” do judô), então, o que eu preciso melhorar é uma situação que eu posso me deparar com um outro qualquer. Se o cara me apresentar um problema ali, eu tenho que resolver ali, estar preparado para o improviso.

Apesar da confiança crescente e das altas expectativas, Guilheiro não garante a conquista de um pódio em Londres :

- Meus resultados me fazem accreditar em uma boa participação na Olimpíada, mas eu posso lutar lá o melhor judô da minha vida e não conseguir medalha. Às vezes, isso acontece.

Portal R7

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