Com 19 votos a favor e uma abstenção, o Comitê Executivo da Federação Internacional de Judô (FIJ) aprovou, nesta sexta-feira (7/5), na Tunísia, a filiação da Confederação Pan-Americana de Judô (CPJ). A decisão oficial e definitiva reconhece a CPJ como única representante do esporte no continente.
A CPJ é presidida por Paulo Wanderley Teixeira, presidente também da Confederação Brasileira de Judô. A CPJ reúne 24 países das Américas: Antilhas Holandesas, Argentina, Bahamas, Barbados, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, Estados Unidos, El Salvador, Guatemala, Guyana, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, Suriname, Uruguai e Venezuela.
“Representamos todos os países nas Américas que já conquistaram medalhas em Jogos Olímpicos ou Campeonatos Mundiais, como Argentina, Brasil, Colômbia, Canadá, Cuba, Estados Unidos e Venezuela”, ressalta Paulo Wanderley Teixeira, lembrando que países filiados à CPJ também figuram no cenário internacional de eventos, uma vez que Brasil, El Salvador, Estados Unidos e Venezuela foram designados pela FIJ para organizar etapas do Circuito Mundial este ano.
A reunião da entidade máxima do judô mundial reuniu 20 membros de seu Comitê Executivo: 19 foram a favor da CPB, com 1 abstenção e zero voto contra. Já a União Pan–Americana de Judô, entidade que regeu o judô no continente nos últimos anos, recebeu 19 votos contras, 1 abstenção e zero voto a favor. A reunião e a decisão levaram em conta o Artigo 1.4 Parágrafos 2 e 5, atendendo as determinações do Artigo 1.4, parágrafo 4 do Estatuto da Federação Internacional de Judô.
Desde sua fundação em 19 de janeiro de 2009, na Cidade do México, a Confederação Pan-Americana de Judô organizou competicões continentais nas categorias sub-13, sub-15, sub-17, sub-20 e sênior.
CBJ
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